ÍLEOSTOMIA
RODRIGO GONÇALVES DOS SANTOS
TURMA M 82
Índice
· Introdução 1
· O íleo 2
· O que é uma íleostomia ? 3
· Tenho que fazer dieta? 4
· Dispositivos para íleostomia 5
· Pré-Operatório 7
· Fase intra- operatória 8
· Fase pós Operatória 9
· Conclusão 10
Introdução
Este trabalho tem como objetivo responder algumas questões e informações sobre íleostomia , alguns conceitos e informações importantes , como os cuidados de enfermagem, orientações ao paciente e algumas curiosidades sobre o tema. Este trabalho esta de forma simples e resumida com algumas fotos e alguns artigos publicados na internet.
O Íleo
O íleo (íleo paralítico, íleo adinâmico) é um problema em que os movimentos contrácteis normais da parede intestinal se detêm temporariamente.
Tal como numa obstrução mecânica, o íleo impede o trânsito do conteúdo intestinal. No entanto, ao contrário da obstrução mecânica, o íleo raramente evolui para uma perfuração.
O íleo pode ser provocado por uma infecção ou por um coágulo sanguíneo no interior do abdómen, por uma redução do fornecimento de sangue ao intestino devido à arteriosclerose ou pela lesão duma artéria ou duma veia intestinais. Também pode ser provocado por problemas extra-intestinais (fora do intestino), como a insuficiência renal ou valores anormais de electrólitos no sangue (por exemplo, uma baixa concentração de potássio ou uma elevada concentração de cálcio). Outras causas de íleo são certos fármacos e uma glândula tiróide hipoativa. O íleo é uma circunstância habitual durante 24 a 72 horas depois de uma cirurgia abdominal.
O que é uma íleostomia ?
Numa ileostomia, o orifício (estoma) situa-se ao nível do intestino delgado (ileon), sendo suprimido o intestino grosso na sua totalidade.
Pela ileostomia saem fezes muito líquidas, agressivas para a pele. Estas passariam ao intestino grosso, onde seria absorvida a água e as fezes ficariam mais grossas. Como, não tem o cólon, ou não está funcionante, o próprio intestino delgado vai, com o passar do tempo, assumir em parte essa função.
Assim, as fezes da ileostomia, que inicialmente são muito líquidas passam mais tarde a ser menos líquidas ou mesmo moles. Os gases e os cheiros como resultado do processo digestivo, são reduzidos.
É frequentemente nos casos intratáveis de colite ulcerosa, na doença de Crohn (enterite regional) e no carcinoma de cólon. Pelo fato de ileostomia drenar constantemente conteúdo líquido intestinal, a absorção de gordura e de vitamina B pode se apresentar reduzida. Perdas de sódio e potássio são aumentadas.
Tenho que fazer dieta?
. É essencial que haja muita cautela e
atenção. Reconheça a reação do seu organismo dia-a-dia e redescubra o melhor cardápio
para as suas refeições.
Entretanto, algumas dicas são úteis:
• Alguns alimentos são formadores de gases, como feijão, lentilha e grãos em geral;
• Outros alimentos deixam odor forte nas fezes, tais como carnes vermelhas, peixe e brócolis;
• Algumas frutas deixam as fezes e gases praticamente sem odor, tais como maçã e frutas cítricas;
• Alimentos ricos em fibras solúveis como os cereais integrais, estimulam mais o funciona-
mento intestinal e devem ser mastigadas completamente para evitar obstrução ou bloqueios
no intestino - evitar ingerir dois alimentos ricos em fibras na mesma refeição;
• Introduzir alimentos novos à dieta, um de cada vez, em pequenas quantidades;
• A água é vital para a sua saúde e deve ser ingerida à vontade.
Se é diabético ou hipertenso ou possui alguma
doença que necessite de um regime especial,
deverá seguir o esquema alimentar proposto
pelo seu médico, nutricionista ou enfermeira.
Se não o é, deve seguir o regime geral, não há
Restrições
Dispositivos para íleostomia
Biotrol® System 2 - Ileostomia
Saco aberto. Placas standard ou com 2 níveis de hidrocolóide.
Pré-Operatório
1. Iniciar o histórico pré-operatório liminar
2. Planejar os métodos de ensino apropriados para as necessidades do paciente
3. Envolver a família na entrevista
4. Verificar se os testes pré-operatórios estão completos
5. Avaliar as necessidades pós-operatórias do paciente quanto ao transporte e o cuidado
Unidade Cirúrgica
1. Completar o histórico pré-operatório
2. Coordenar o ensino do paciente com outros membros da equipe de enfermagem
3. Explicar as fases do período perioperatório e suas expectativas
4. Desenvolver um plano de prescrições
Sala de Operação
1. Avaliar o nível de consciência do paciente
2. Revisar o prontuário
3. Identificar o paciente
4. Examinar a área a ser operada
Planejamento
1. Estabelecer um plano de prescrição
2. Coordenar os serviços e recursos apropriados
Apoio psicológico
1. Informar o paciente sobre o que está acontecendo
2. Avaliar o estado psicológico
3. Prevenir estímulos nocivos
4. Comunicar sobre o estado emocional do paciente aos outros membros da equipe relacionados
FASE INTRA-OPERATÓRIA
Manutenção da Segurança
1. Posicionar o paciente
a) Alinhamento funcional
b) Exposição da área cirúrgica
c) Manutenção da posição durante o procedimento
2. Fixar a placa neutra ao paciente
3. Proporcionar apoio físico
4. Assegurar que a contagem de gazes/compressas, agulhas e instrumental está correta
Monitorização Fisiológica
1. Calcular os efeitos para o paciente da excessiva perda ou ganho de líquidos
2. Distinguir os dados cardiopulmonares normais dos anormais
3. Comunicar as alterações no paciente quanto ao pulso, respiração, temperatura e pressão sanguínea
Apoio Psicológico (Antes da Indução e se o Paciente Está Consciente)
1. Proporcionar apoio emocional ao paciente
2. Permanecer próxima ou tocar o paciente durante os procedimentos e a indução
3. Avaliar continuamente o estado emocional do paciente
4. Comunicar sobre o estado emocional do paciente aos outros membros da equipe de saúde relacionados
Gerenciamento de Enfermagem
1. Proporcionar segurança física ao paciente
2. Manter a assepsia e o controle sobre o ambiente
3. Gerenciar os recursos humanos efetivamente
FASE PÓS-OPERATÓRIA
Comunicação sobre as Informações Intra-operatórias
1. Conferir o nome do paciente
2. Conferir o tipo de cirurgia que foi realizada
3. Descrever os fatores intra operatórios (isto é, inserção de drenos e cateteres, ( intercorrências )
4. Descrever as limitações físicas
5. Relatar o nível de consciência pré-operatória
6. Comunicar sobre as necessidades de equipamentos
Histórico Pós - operatório na Sala de Recuperação
1. Avaliar a eficácia do cuidado de enfermagem na SO
Unidade Cirúrgica
1. Avaliar a eficácia do cuidado de enfermagem na SO
2. Determinar o nível de satisfação do paciente com os cuidados prestados no período perioperatório
3. Avaliar os produtos utilizados para o paciente na SO
4. Avaliar o estado psicológico do paciente
5. Colaborar com o plano de alta
Conclusão
Este trabalho sobre íleostomia fez aprimorar os conhecimentos sobre ostomias e trazer um aprendizado mais amplo para que possa ter conhecimento e aplica lo em minha carreira, foi um trabalho realizado através de vários sites na internet , onde selecionei as informações mais importantes e conclui este trabalho.
Bibliografia
Todo conteúdo e as fotos foram extraídas pelos seguintes sites:
viverbemcomostomia.blogspot.com/2008/03/o-que-uma-ileostomia.html
Um comentário:
Obrigadaa, você me ajudou muito nesse assunto :)
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