quinta-feira, 19 de março de 2009


ÍLEOSTOMIA

RODRIGO GONÇALVES DOS SANTOS

TURMA M 82

Índice

· Introdução 1

· O íleo 2

· O que é uma íleostomia ? 3

· Tenho que fazer dieta? 4

· Dispositivos para íleostomia 5

· Pré-Operatório 7

· Fase intra- operatória 8

· Fase pós Operatória 9

· Conclusão 10

Introdução

Este trabalho tem como objetivo responder algumas questões e informações sobre íleostomia , alguns conceitos e informações importantes , como os cuidados de enfermagem, orientações ao paciente e algumas curiosidades sobre o tema. Este trabalho esta de forma simples e resumida com algumas fotos e alguns artigos publicados na internet.

O Íleo

http://www.cursocolonoscopia.com.br/Imagens/Fotografias/Colonoscopia/Ileo.jpg

O íleo (íleo paralítico, íleo adinâmico) é um problema em que os movimentos contrácteis normais da parede intestinal se detêm temporariamente.

Tal como numa obstrução mecânica, o íleo impede o trânsito do conteúdo intestinal. No entanto, ao contrário da obstrução mecânica, o íleo raramente evolui para uma perfuração.

O íleo pode ser provocado por uma infecção ou por um coágulo sanguíneo no interior do abdómen, por uma redução do fornecimento de sangue ao intestino devido à arteriosclerose ou pela lesão duma artéria ou duma veia intestinais. Também pode ser provocado por problemas extra-intestinais (fora do intestino), como a insuficiência renal ou valores anormais de electrólitos no sangue (por exemplo, uma baixa concentração de potássio ou uma elevada concentração de cálcio). Outras causas de íleo são certos fármacos e uma glândula tiróide hipoativa. O íleo é uma circunstância habitual durante 24 a 72 horas depois de uma cirurgia abdominal.

O que é uma íleostomia ?

Numa ileostomia, o orifício (estoma) situa-se ao nível do intestino delgado (ileon), sendo suprimido o intestino grosso na sua totalidade.

Pela ileostomia saem fezes muito líquidas, agressivas para a pele. Estas passariam ao intestino grosso, onde seria absorvida a água e as fezes ficariam mais grossas. Como, não tem o cólon, ou não está funcionante, o próprio intestino delgado vai, com o passar do tempo, assumir em parte essa função.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy51dItUm3P2Ao7XkHBv0CWcumB6w1PsB-lhlkJkhAiRiHLSRFD-TCghkZ_7fqEvv0JHyMnCqyKVdjOSoU8XmPLRDbbY9-8XciPRwDt5ndFUKE5PSTJ5xxscsIcU-1CUAb1o2_1D1oUw/s400/images%5B16%5D.jpg

Assim, as fezes da ileostomia, que inicialmente são muito líquidas passam mais tarde a ser menos líquidas ou mesmo moles. Os gases e os cheiros como resultado do processo digestivo, são reduzidos.

É frequentemente nos casos intratáveis de
colite ulcerosa, na doença de Crohn (enterite regional) e no carcinoma de cólon. Pelo fato de ileostomia drenar constantemente conteúdo líquido intestinal, a absorção de gordura e de vitamina B pode se apresentar reduzida. Perdas de sódio e potássio são aumentadas.

Tenho que fazer dieta?

. É essencial que haja muita cautela e

atenção. Reconheça a reação do seu organismo dia-a-dia e redescubra o melhor cardápio

para as suas refeições.

Entretanto, algumas dicas são úteis:

• Alguns alimentos são formadores de gases, como feijão, lentilha e grãos em geral;

• Outros alimentos deixam odor forte nas fezes, tais como carnes vermelhas, peixe e brócolis;

• Algumas frutas deixam as fezes e gases praticamente sem odor, tais como maçã e frutas cítricas;

• Alimentos ricos em fibras solúveis como os cereais integrais, estimulam mais o funciona-

mento intestinal e devem ser mastigadas completamente para evitar obstrução ou bloqueios

no intestino - evitar ingerir dois alimentos ricos em fibras na mesma refeição;

• Introduzir alimentos novos à dieta, um de cada vez, em pequenas quantidades;

• A água é vital para a sua saúde e deve ser ingerida à vontade.

Se é diabético ou hipertenso ou possui alguma

doença que necessite de um regime especial,

deverá seguir o esquema alimentar proposto

pelo seu médico, nutricionista ou enfermeira.

Se não o é, deve seguir o regime geral, não há

Restrições

Dispositivos para íleostomia

Biotrol® System 2 - Ileostomia
Saco aberto. Placas standard ou com 2 níveis de hidrocolóide.

Pré-Operatório

1. Iniciar o histórico pré-operatório liminar
2. Planejar os métodos de ensino apropriados para as necessidades do paciente
3. Envolver a família na entrevista
4. Verificar se os testes pré-operatórios estão completos
5. Avaliar as necessidades pós-operatórias do paciente quanto ao transporte e o cuidado


Unidade Cirúrgica

1. Completar o histórico pré-operatório
2. Coordenar o ensino do paciente com outros membros da equipe de enfermagem
3. Explicar as fases do período perioperatório e suas expectativas
4. Desenvolver um plano de prescrições


Sala de Operação

1. Avaliar o nível de consciência do paciente
2. Revisar o prontuário
3. Identificar o paciente
4. Examinar a área a ser operada


Planejamento

1. Estabelecer um plano de prescrição
2. Coordenar os serviços e recursos apropriados


Apoio psicológico

1. Informar o paciente sobre o que está acontecendo
2. Avaliar o estado psicológico
3. Prevenir estímulos nocivos
4. Comunicar sobre o estado emocional do paciente aos outros membros da equipe relacionados


FASE INTRA-OPERATÓRIA

Manutenção da Segurança

1. Posicionar o paciente
a) Alinhamento funcional
b) Exposição da área cirúrgica
c) Manutenção da posição durante o procedimento
2. Fixar a placa neutra ao paciente
3. Proporcionar apoio físico
4. Assegurar que a contagem de gazes/compressas, agulhas e instrumental está correta

Monitorização Fisiológica

1. Calcular os efeitos para o paciente da excessiva perda ou ganho de líquidos
2. Distinguir os dados cardiopulmonares normais dos anormais
3. Comunicar as alterações no paciente quanto ao pulso, respiração, temperatura e pressão sanguínea

Apoio Psicológico (Antes da Indução e se o Paciente Está Consciente)

1. Proporcionar apoio emocional ao paciente
2. Permanecer próxima ou tocar o paciente durante os procedimentos e a indução
3. Avaliar continuamente o estado emocional do paciente
4. Comunicar sobre o estado emocional do paciente aos outros membros da equipe de saúde relacionados

Gerenciamento de Enfermagem

1. Proporcionar segurança física ao paciente
2. Manter a assepsia e o controle sobre o ambiente
3. Gerenciar os recursos humanos efetivamente

FASE PÓS-OPERATÓRIA

Comunicação sobre as Informações Intra-operatórias

1. Conferir o nome do paciente
2. Conferir o tipo de cirurgia que foi realizada
3. Descrever os fatores intra operatórios (isto é, inserção de drenos e cateteres, ( intercorrências )
4. Descrever as limitações físicas
5. Relatar o nível de consciência pré-operatória
6. Comunicar sobre as necessidades de equipamentos

Histórico Pós - operatório na Sala de Recuperação

1. Avaliar a eficácia do cuidado de enfermagem na SO

Unidade Cirúrgica

1. Avaliar a eficácia do cuidado de enfermagem na SO
2. Determinar o nível de satisfação do paciente com os cuidados prestados no período perioperatório
3. Avaliar os produtos utilizados para o paciente na SO
4. Avaliar o estado psicológico do paciente
5. Colaborar com o plano de alta

Conclusão

Este trabalho sobre íleostomia fez aprimorar os conhecimentos sobre ostomias e trazer um aprendizado mais amplo para que possa ter conhecimento e aplica lo em minha carreira, foi um trabalho realizado através de vários sites na internet , onde selecionei as informações mais importantes e conclui este trabalho.

Bibliografia

Todo conteúdo e as fotos foram extraídas pelos seguintes sites:

www.google.com.br

www.pda.com.br

viverbemcomostomia.blogspot.com/2008/03/o-que-uma-ileostomia.html

www.wikipedia.com

Um comentário:

Nilsiana Lira disse...

Obrigadaa, você me ajudou muito nesse assunto :)